domingo, 17 de novembro de 2019

Entrevistas com estudantes a respeito da escolha da universidade e do curso

Entrevistas referentes ao curso de Relações Internacionais



Fábio Mateus, 24 anos, UNESP

1-) Escolhi a Unesp pela pontuação nos rankings de RI e também pela proximidade.

2-) Pontos positivos: incentivo a pesquisas, oportunidades de intercâmbio, contato com pessoas interessantes e inteligentes, professores renomados.
Pontos negativos: falta de universalidade do ensino, não leva em consideração quem precisa trabalhar, metodologia de ensino ultrapassada.

3-) Não sou capaz de opinar

4-) O mercado de trabalho se concentra nas capitais, e é muito competitivo devido o padrao dos estudantes de Ri (alta renda). E o mercado ainda não entende a importância das análises políticas, então ainda se concentra muito em comércio exterior.

5-) Nao sou capaz de opinar.



Guilherme Affonso, 20 anos, USP

1-) O que me motivou a escolher a USP foi, além de ser uma das melhores universidades da America Latina, os cortes nas verbas destinadas a Universidades Federais. Se não fossem eles, possivelmente teria escolhido a UnB por ter mais tradição na área;

2-) Os pontos positivos ao entrar no IRI foram: a recepção dos veteranos; a qualidade dos professores e da estrutura do instituto
Os pontos negativos: na verdade não tanto com a universidade, mas morar em São Paulo é complicado pelo alto custo de vida.

3-) Bom, pelo que sei é um exame que alguns alunos de graduação fazem e que a nota reflete a qualidade do ensino de suas IES. E também, pelo que sei, a USP não participa do exame, entao nao posso falar sobre a nota que ela recebe :(

4-)  O mercado de trabalho é bem amplo para o internacionalista. Como é um curso que tem quatro grandes pilares (Direito, Economia, História e Ciência Política), qualquer área que trabalhe com um desses pilares poderia contratar um profissional de RI. Vejo isso pelos meus colegas de curso que estagiam, cada um em um lugar e áreas extremamente distintas entre si, que vao de bancos à prefeituras, passando por ONGs e consultorias.

5-) Existem poucos cursos no país e bem localizados em algumas regiões, como sudeste/sul. Dessa forma também estão concentrados os profissionais. Porém, nas outras regiões, não estou certo se há carência desses profissionais porque tão pouco há demanda por eles.  Por mais que os internacionalistas possam trabalhar em diversas áreas, a maior parte delas fica em grandes centros urbanos como São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília.

sexta-feira, 15 de novembro de 2019

Conclusões da Sala e Grupo referente as tabelas apresentadas (Nome: Frederico C. B. Ferreira Nº12)

SALA:
1-Preferência de Universidade:
Conclui-se que a média da sala tem a preferência pela universidade pública, entretanto boa parte da sala considerar cursar uma universidade privada.

2- Para pagar o curso em uma Instituição privada:
Conclui-se que a maioria da sala precisaria trabalhar para pagar o curso, tendo em vista a condição financeira predominante.

3- Em relação ao horário:
Conclui-se que a maioria da sala optaria por cursar o período da manhã devido a maior rendimento do dia.

4- O curso deve ser:
Observamos que 99% da sala optaria pelo curso presencial, por ser a primeira experiência com a universidade.

5- Se importaria com aulas obrigatórias aos finais de semana:
É evidente que a maioria dos alunos não se importaria em exercer atividades aos finais de semanas visando concluir o curso.

6- Em relação à distância da Instituição:
Ao analisarmos os resultados percebemos que 69% da sala não se importaria com a distância, mas devemos levar em consideração que 31% gostaria que fosse perto de sua casa.

7- Gostaria que a Instituição tivesse:

A partir da discussão, chegamos a conclusão que grande parte da sala optou em ter professores com conhecimento amplo e que instituição ofereça uma boa infraestrutura além de fornecer programas como, intercâmbio, pós-graduação e iniciação científica.

GRUPO
1-  Conclui-se que a maioria do grupo não tem preferência na escolha da universidade;

 2- Conclui-se que o grupo precisaria trabalhar para pagar a os estudos;

3- Conclui-se que  o grupo esta dividido entre fazer o curso de manhã ou a noite;

4- É perceptível que todos do grupo preferem a modalidade presencial;

 5- Concluímos que todos os integrantes do grupo não se importariam em fazer atividades obrigatórias aos finais de semana;

 6- O grupo diverge entre as opções;


 7- O grupo tem preferência por professores com experiência em pesquisa académica, com títulos de mestrado e doutorado e programas de pós-graduação para continuidade dos estudos na mesma instituição.

Entrevista referente a carreira escolhida (Nome: Frederico C. B. Ferreira Nº12)

Perguntas Base:

•Qual foi sua motivação para escolher Economia como um curso?

•Correspondeu as suas expectativas? O curso era o que você esperava? Se possível aponte dois pontos negativos e dois positivos.

•Você considera a nota do curso no Enade, de quando você ingressou, justa, correspondia com a qualidade do curso?

•Antes você pesquisou sobre o mercado na área? Como você o vê agora?

•Em que região do país existe maior carência por profissionais da área de economia?

Respostas do Entrevistado:

Bom, meu nome é Lucas, tenho 20 anos e moro aqui em Ribeirão Preto mesmo.
- A minha motivação foi a grande quantidade de áreas nas quais um economista pode atuar. É bem verdade que tem muito espaço na iniciativa privada pra alguém formado em economia, mas o setor público também tem uma demanda grande por economistas, sem falar nas oportunidades oferecidas por ONGs, organizações internacionais etc. Então foi esse horizonte amplo de atuação o maior determinante na minha opção pelo curso.
- De certa forma, o curso correspondeu às minhas expectativas. Eu já imaginava que havia um forte foco em exatas, mas, pra ser sincero, eu pensava que haveria uma maior ponderação entre exatas e humanas. Nesse sentido, eu fui surpreendido negativamente. Mas é necessário ponderar que essa é uma particularidade do meu curso: tem outras escolas de economia que priorizam muito menos a parte de métodos quantitativos em comparação à USP. Apesar desse foco não me agradar, há um ponto positivo: o curso da USP aqui de Ribeirão foi montado pra que, de certa forma, o aluno tenha uma razoável liberdade para escolher as matérias que deseja cursar como optativas. O que acontece, então, é que de fato você vai ter que fazer muitas matérias obrigatórias que podem não te agradar tanto (ou não corresponderem àquilo que você pensava sobre a faculdade); no entanto, você tem a possibilidade de pegar um bom número de matérias, inclusive de outras faculdades, pra compor sua grade. Um outro ponto positivo do curso é que, assim como há uma ampla possibilidade de atuação, há um sem número de possibilidades para aqueles que desejam fazer uma pós graduação em alguma outra área (seja em ciência política, relações internacionais, estatística ou sei lá).
- As universidades estaduais não participam do Enade, se não me engano. Então, no meu caso, o Enade acabou sendo irrelevante.
- Na época do ensino médio, até por conta da indecisão quanto a qual curso fazer, eu pesquisei bastante sobre o mercado. Hoje, como quase em todas as outras áreas, o mercado está um pouco estagnado para os economistas.
-  Essa é talvez a principal questão para aqueles que optam por estudar economia. As oportunidades estão bem concentradas em alguns poucos centros (as capitais, notoriamente, principalmente São Paulo). Não que seja impossível conseguir trabalhar no interior do país: existe muita oportunidade pra economista em quase todos os lugares. O problema é que as opções mais interessantes ficam todas restritas, invariavelmente, a São Paulo

Tabelas referentes a pesquisas feitas na disciplina de P.A (Nome: Frederico C. B. Ferreira Nº12)




Entrevista com um universitário

Amanda Rocha de Sousa Nº03 3ºB

Entrevista com um estudante de biologia:



1) Nome, idade e onde mora.

Carlos Aparecido da Silva Júnior
24 anos
Estados Unidos

2) Qual foi a sua motivação para escolher a sua Instituição de Ensino Superior?

Eu não cheguei a pensar muito sobre a instituição. Eu sabia que gostaria de passar ou na USP ou na UNESP pois elas estão no estado de São Paulo, o que tornava a minha situação um pouco mais confortável em relação a dinheiro e moradia. Além disso, ambas oferecem o curso que eu estava procurando.


3) Quais são os pontos positivos e negativos dessa Instituição?

Positivos: ótimos laboratórios de pesquisa, uma faculdade com o melhor hospital veterinário público da região de Ribeirão Preto, o curso de biologia é bem acolhedor, tanto os alunos quanto os professores.

Negativos: por ter agronomia e veterinária, é uma faculdade elitista.

4) O que você acha da avaliação do seu curso pelo Ministério da Educação? E qual a importância dessa nota?

Eu curso a modalidade biologia -  licenciatura, a qual recebeu nota 5 do MEC. Embora eu acho que o mecanismo de avaliação não é o mais justo, me sinto orgulhoso por ter feito parte dessa história.

5) Como é o mercado de trabalho para um biólogo(a)? 

Embora seja uma profissão que te oferece um leque de atuação, isso a torna muito competitiva  com outras áreas como biomedicina e veterinária. Muitos biólogos vão para a sala de aula ou seguem carreira acadêmica quando decidem ser pesquisadores.

6) Em quais regiões do país há carência de biólogos?

Todas. Vejo que embora não seja uma profissão reconhecida pela sua capacidade, ela se faz muito necessária pela urgência em pensar sobre meio ambiente, políticas ambientais e educacionais, assim como no próprio avanço da ciência.
Mas se fosse para apostar, acredito que as regiões mais afastadas carecem de profissionais capacitados.

Tabela "Sistematização da pesquisa"


Tabela referente ao curso de Relações Internacionais com relação às Universidades USP e UNESP










•Conclusão da sala


1-Preferência de Universidade: 
Conclui-se que a média da sala tem a preferência pela universidade pública, entretanto boa parte da sala considerar cursar uma universidade privada.

2- Para pagar o curso em uma Instituição privada:
Conclui-se que a maioria da sala precisaria trabalhar para pagar o curso, tendo em vista a condição financeira predominante.

3- Em relação ao horário:
Conclui-se que a maioria da sala optaria por cursar o período da manhã devido a maior rendimento do dia.

4- O curso deve ser:
Observamos que 99% da sala optaria pelo curso presencial, por ser a primeira experiência com a universidade.

5- Se importaria com aulas obrigatórias aos finais de semana:
É evidente que a maioria dos alunos não se importaria em exercer atividades aos finais de semanas visando concluir o curso.

6- Em relação à distância da Instituição:
Ao analisarmos os resultados percebemos que 69% da sala não se importaria com a distância, mas devemos levar em consideração que 31% gostaria que fosse perto de sua casa.

7- Gostaria que a Instituição tivesse:
A partir da discussão, chegamos a conclusão que grande parte da sala optou em ter professores com conhecimento amplo e que instituição ofereça uma boa infraestrutura além de fornecer programas como, intercâmbio, pós-graduação e iniciação científica. 

Grupo: Anna Júlia Abreu. 39. 3B
Yasmin Alário. 38. 3B
Paula. 3B
Mavi. 25. 3B
Victor Hugo. 37. 3B
João Innocente. 3B
Jordana. 3B
Amanda. 3B

Características das Instituições de Ensino Superior

Giuliane S. Pereira   N°13

Entrevista com estudantes.

Entrevista 1 - Instituição: Centro Universitário Barão de Mauá
Curso: Psicologia

Nome: Natália Farias   
Idade: 22 anos
Onde mora: Ribeirão Preto - SP

1- O que te motivou escolher a instituição de ensino que você está estudando?
Eu decidi não mudar de cidade para estudar, e aqui em Ribeirão Preto temos a USP, porém a Psicologia lá é integral e eu não teria disponibilidade de horário para isso por trabalhar. Passando para as faculdades particulares, comecei a pesquisar sobre a qualidade de ensino das faculdades de Psicologia em Ribeirão, a conversar com pessoas que estudam, ou que já se formaram... E cheguei à conclusão que a Unaerp e a Barão de Mauá são as melhores particulares na cidade. A Unaerp também é em tempo integral, conheço algumas pessoas que fazem Psico lá e eles me informaram que eles têm muitos horários livres, (por exemplo, a aula acaba 11h e depois começa de novo só 15h às vezes) então também seria ruim para mim em questão de trabalho, eu não teria tanta flexibilidade. Optei pela Barão pois é um curso noturno e eu confio na Instituição pois sempre tive contato com ela (minha avó trabalhou em uma das unidades da Barão até pouco tempo atrás e eu já conhecia um pouco). 

2- Quais são os pontos positivos e negativos que você percebeu logo ao iniciar seus estudos na Instituição?
Eu vejo muitos pontos positivos. Em relação ao que foi comentado acima, em comparação à outras Instituições, minha turma já passou por 3 professores (que eu saiba) que também dão ou deram aula na Unaerp e todos falaram que as instituições são muito equivalentes e alguns chegaram a elogiar a Barão falando que o clima aqui é melhor. Eu realmente gosto muito do clima mais familiar que tem aqui, os professores são acolhedores e não se importam de explicar de novo, de ter um contato mais próximo com a gente, de ser nossos amigos, é nítido que eles amam o que fazem. Sabemos que em algumas instituições isso não acontece e é cada um por si. Isso me faz muito feliz. A questão pedagógica também é muito boa, eles se importam muito em dar o melhor ensino para gente, consequentemente eu me sinto muito “sobrecarregada” as vezes, por trabalhar e ser muita coisa para ler e para fazer. Muitos trabalhos... Eu sinto que a minha formação como profissional tem sido ótima e que a instituição tem oferecido o seu melhor, mas não tem sido fácil.

3- O que você acha sobre a avaliação da instituição (ENADE)? E o que essa nota significa?
A Instituição tem nota 4 (máximo 5) no último ENADE. O ENADE é uma prova em que os alunos do último curso fazem para que seja avaliado a qualidade da formação oferecida pela Instituição. Cai matéria do curso inteiro. Não são todas as turmas que fazem essa prova, se não me engano essa prova acontece a cada 2 ou 3 anos. 4 é uma ótima nota na minha opinião.

4- Como é o mercado de trabalho nessa área (Psicologia)?
Quando a gente fala que vai estudar Psicologia e até mesmo no 1º ano da faculdade, a gente pensa que tem pouca área para trabalhar, e escutamos muito isso também, que Psicologia é só clínica ou RH. Porém, a Psicologia tem muuuuitas áreas para se trabalhar, e também é uma área que está crescendo muito atualmente, porque a demanda está aumentando, e também porque as pessoas estão aceitando mais a necessidade de olhar com mais cuidado as necessidades da mente. Você pode trabalhar em empresas, em clínicas, em hospitais, em postos de saúde, em centros oncológicos, com moradores de rua, com usuários de drogas, com idosos, com transtornos que as pessoas desenvolvem após acidentes (avaliação neuropsicológica), orientação profissional, em hospitais psiquiátricos, em CAPS, com muitas coisas, é muito extenso mesmo, basta você se identificar e se especializar. 

5- Em quais regiões tem carência no Brasil?
Eu realmente não sei falar se existe alguma região (norte, nordeste, sul..) que tenha carência de profissionais da área. Porém, posso falar que a Psicologia é uma área muito elitizada, é um serviço da saúde que não atinge as pessoas com pouco poder aquisitivo tanto quanto deveria, não é todo mundo que tem dinheiro para pagar 100, 200 reais por sessão. As vezes você vai num hospital psiquiátrico ou num posto de saúde, e tem 1 psicólogo e 1 psiquiatra para um número ENORME de pessoas, o que torna a qualidade do atendimento muito difícil. O desafio da Psicologia atualmente, na minha opinião, é tornar mais acessível o cuidado com a saúde mental ao maior número de pessoas, às comunidades, aos locais mais distantes, estar em frentes governamentais, instituições etc. A Psicologia Clínica (consultório) tem sua importância e isso é incontestável, mas precisamos tornar a saúde mental acessível a um maior número de pessoas. 




Entrevista 2 - Instituição: Universidade de São Paulo
Curso: Psicologia

Nome: Carolyne Laurie Benicia dos Santos
Idade: 22
Onde mora: Ribeirão Preto

1- O que te motivou escolher a instituição de ensino que vc está estudando?
R: quando cheguei no ensino médio, que eu me lembro, passei a ouvir sobre as universidades públicas do estado de são Paulo. Fiz uma viagem pra USP SP com a escola e fiquei encantada. Depois fiquei sabendo que ela era muito bem reconhecida, toda entre as "melhores" e passei a querer estudar lá. O fato do meu professor ter se formado lá e o que eu ouvia sobre a USP tb me motivou.

2- Quais são os pontos positivos e negativos que você percebeu logo ao iniciar seus estudos na instituição?
R: pontos negativos: aulas longas, muita desigualdade social entre os alunos, muito elitizado, professores sem didática, dificuldade de integração com o pessoal da faculdade
Ponto positivo: morar sozinha, festas universitárias, restaurante universitário gratuito, bolsas de auxílio moradoa que a faculdade dá e por fim estar na faculdade, o que sonhei por muito tempo.

3- O que você acha sobre a Avaliação da instituição (ENADE)? E o que essa nota significa? Eu não sei. A USP nao participa do Enade eu acho

4- Como é o mercado de trabalho nessa área (Psicologia)?
As áreas de trabalho são bem amplas e diversas, mas o retorno financeiro não é tão rápido assim. Há uma certa saturação na área da clínica, bom retorno financeiro na área de trabalhar em empresas, e salário baixo para áreas sociais. Mas quando a gente faz o que gosta e bem, há oportunidades e retorno financeiro

5- Em quais regiões tem carência no Brasil?
Em todas. Toda cidade e área rural tem suas áreas mais favorecidas e menos favorecidas, a desigualdade social faz parte da formação do país e avançamos pouco para combate-la