Entrevistas referentes ao curso de Relações Internacionais
Fábio Mateus, 24 anos, UNESP
1-) Escolhi a Unesp pela pontuação nos rankings de RI e também pela proximidade.
2-) Pontos positivos: incentivo a pesquisas, oportunidades de intercâmbio, contato com pessoas interessantes e inteligentes, professores renomados.
Pontos negativos: falta de universalidade do ensino, não leva em consideração quem precisa trabalhar, metodologia de ensino ultrapassada.
3-) Não sou capaz de opinar
4-) O mercado de trabalho se concentra nas capitais, e é muito competitivo devido o padrao dos estudantes de Ri (alta renda). E o mercado ainda não entende a importância das análises políticas, então ainda se concentra muito em comércio exterior.
5-) Nao sou capaz de opinar.
Guilherme Affonso, 20 anos, USP
1-) O que me motivou a escolher a USP foi, além de ser uma das melhores universidades da America Latina, os cortes nas verbas destinadas a Universidades Federais. Se não fossem eles, possivelmente teria escolhido a UnB por ter mais tradição na área;
2-) Os pontos positivos ao entrar no IRI foram: a recepção dos veteranos; a qualidade dos professores e da estrutura do instituto
Os pontos negativos: na verdade não tanto com a universidade, mas morar em São Paulo é complicado pelo alto custo de vida.
3-) Bom, pelo que sei é um exame que alguns alunos de graduação fazem e que a nota reflete a qualidade do ensino de suas IES. E também, pelo que sei, a USP não participa do exame, entao nao posso falar sobre a nota que ela recebe :(
4-) O mercado de trabalho é bem amplo para o internacionalista. Como é um curso que tem quatro grandes pilares (Direito, Economia, História e Ciência Política), qualquer área que trabalhe com um desses pilares poderia contratar um profissional de RI. Vejo isso pelos meus colegas de curso que estagiam, cada um em um lugar e áreas extremamente distintas entre si, que vao de bancos à prefeituras, passando por ONGs e consultorias.
5-) Existem poucos cursos no país e bem localizados em algumas regiões, como sudeste/sul. Dessa forma também estão concentrados os profissionais. Porém, nas outras regiões, não estou certo se há carência desses profissionais porque tão pouco há demanda por eles. Por mais que os internacionalistas possam trabalhar em diversas áreas, a maior parte delas fica em grandes centros urbanos como São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília.
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